Sentir o cheiro de uma comida saborosa ou de um perfume novo é um dos prazeres da vida que nem sempre damos o devido valor. No entanto, ter o olfato perfeito é um privilégio para quem sofre de hiposmia. Você já ouviu falar nesse distúrbio e sabe como ele afeta o dia a dia das pessoas?
Embora a visão e a audição sejam as maiores preocupações dos pacientes, saiba que qualquer alteração no olfato também merece a ida ao consultório médico. Afinal, a percepção perfeita de odores é importante para a nossa qualidade de vida e para agirmos e fazermos escolhas com tranquilidade e segurança.
Neste artigo vamos abordar o que é hiposmia, quais são as causas, como ela impacta as nossas vidas, de que forma diagnosticá-la, preveni-la e tratá-la. Acompanhe!
Hiposmia é a diminuição parcial da capacidade de sentir odores. Não se trata, portanto, de uma doença, mas o sintoma de um problema de saúde que precisa ser investigado por profissional especializado, ou seja, o médico otorrinolaringologista. Portanto, descobrir a causa desse distúrbio é fundamental para tratá-lo corretamente.
As causas da hiposmia são variadas. Entenda agora que pode ocasionar a redução parcial do olfato.
As lesões ou as alterações na região nasal estão entre as principais razões para o aparecimento da hiposmia. Em alguns casos, a mucosa é afetada, o que compromete o olfato.
A obstrução do canal nasal também é um fator que origina a falta parcial da percepção olfativa. Exemplos dessa situação são os desvios de septo, os pólipos e os tumores benignos e malignos.
Os danos neurológicos na região olfativa ou em estruturas cerebrais responsáveis por transmitir o sentido do olfato também são apontados como causas da hiposmia. Logo, tumores, doenças como o Alzheimer e o Parkinson, e o uso de determinados medicamentos podem provocar alterações na percepção do cheiro.
A rinite e a sinusite são tipos de alergias que provocam a hiposmia. Por isso, é importante tratá-las de maneira adequada e o quanto antes possível. Em algumas situações, o olfato é recuperado quando o quadro alérgico é controlado, mas isso nem sempre acontece.
Doenças congênitas, neurodegenerativas e autoimunes, assim como infecções (gripes e resfriados, por exemplo), exposição a toxinas e traumatismos cranianos também levam ao distúrbio.
Embora nem todos deem a devida importância ao olfato, ele é essencial para as nossas vidas. Afinal, quando ficamos privados desse sentido — ainda que parcialmente, devido à hiposmia —, deixamos de sentir aromas agradáveis, como o das flores, do campo, do mar, dos alimentos e dos perfumes.
A hiposmia também gera outras consequências na vida das pessoas. Tal distúrbio está relacionado a transtornos alimentares, uma vez que o cheiro da comida é modificado, provocando o desinteresse em comer. A redução do sentido olfativo pode levar também ao consumo de alimentos estragados.
Da mesma maneira, o indivíduo que perde a capacidade de sentir odores está sujeito a situações de risco que poderiam ser evitadas caso o olfato não estivesse alterado. Isso acontece, por exemplo, quando um ambiente é contaminado com fumaça de incêndio ou vazamento de gás, mas a pessoa não percebe.
Existem diferentes testes para diagnosticar a hiposmia, mas é fundamental contar com uma avaliação correta e, de preferência, precoce, a fim de aumentar as chances de reverter o quadro. Também é importante levar em conta a idade do paciente, pois o envelhecimento é um fator de risco e pode ajudar a descobrir a real causa do distúrbio.
Faz parte do trabalho do médico analisar a capacidade da pessoa perceber odores e observar a qualidade e a intensidade do sentido olfativo. No entanto, geralmente os testes de aferição são complexos e nem sempre fornecem uma resposta satisfatória. Logo, é preciso considerar outros sinais que ajudem em um diagnóstico acertado.
Para chegar a uma análise mais precisa, é essencial investigar a origem e a evolução do quadro, bem como realizar a observação endoscópica das fossas nasais e exames de imagem. Essas medidas possibilitam descobrir a causa da redução do olfato e o tratamento mais adequado.
Dependendo da origem da hiposmia, são realizados outros tipos de exames para confirmar a suspeita. Um paciente que tenha sofrido traumatismo, por exemplo, necessita de uma tomografia, diferentemente do que ocorre quando a perda parcial do olfato é provocada devido a um quadro alérgico, como sinusite ou rinite.
Algumas medidas podem — e devem — ser tomadas para prevenir a hiposmia. São elas:
A hiposmia pode ser temporária e desaparecer por completo depois de um período, o que nem sempre requer tratamento — a depender da causa. No entanto, há recursos para tratá-la nos casos em que o distúrbio perdura. Esse tratamento é feito por meio de terapia com fármacos ou da intervenção cirúrgica. Saiba, a seguir, quando cada uma dessas opções é indicada.
A farmacoterapia é a alternativa ideal para tratar a diminuição da percepção olfativa quando ela é decorrente de alergias ou deficiência de vitaminas, por exemplo. Desse modo, o médico pode receitar anti-histamínicos para solucionar o problema. O uso de descongestionantes nasais também ajuda a amenizá-lo.
Quando a hiposmia é provocada por lesões ou obstruções na região nasal, é necessária a intervenção cirúrgica, se o médico assim decidir. O otorrinolaringologista é o profissional indicado para realizar o procedimento que dará fim ao problema.
Agora você sabe mais sobre a hiposmia e entende a importância de procurar o médico especialista para realizar rapidamente o diagnóstico e o tratamento. Lembre-se que o olfato é um sentido imprescindível para a nossa qualidade de vida e para nos livrar de situações de perigo do dia a dia, portanto, é fundamental que essa percepção esteja em perfeito estado a todo momento.
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