A cirurgia de ouvido deve ser indicada sempre que houver a detecção de algum tipo de problema, como determinadas infecções, perda parcial da audição, infecção no osso temporal ou necessidade observada de substituição do estribo. Todas essas causas devem ser analisadas por um profissional competente, que identificará quais são os recursos para aquele problema e a cirurgia mais adequado para a situação.
Ele também entenderá o quadro do paciente, saberá sobre o seu estado de saúde, os medicamentos recomendados, além de entender o melhor momento para o procedimento. Pensando nesses aspectos, elaboramos este conteúdo para que você saiba quais são os tipos de cirurgia mais comuns. Boa leitura!
A seguir, confira quais são os principais tipos de cirurgia de ouvido existentes, os motivos de realizá-las, além de entender os procedimentos pós-operatório.
Você certamente já deve ter ouvido falar da membrana do tímpano, localizada na parte interior dos ouvidos. Essa membrana está localizada entre o canal auditivo e o ouvido médio, que transforma os sons provenientes da parte externa em vibrações. Além disso, contribui para a proteção dos ouvidos, uma vez que reduzem os ruídos muito altos ou prolongados.
Outra função é auxiliar na concentração em sons mais agudos, permitindo que você possa entender a conversa de alguém mesmo quando está em um show mais barulhento, por exemplo.
Se essa membrana for perfurada, é preciso recorrer à timpanoplastia. Como consequência, haverá problemas quanto à audição, além de apresentar secreções todas as vezes que ficar resfriado ou entrar em contato com a água, seja durante o banho, seja em uma piscina. Para reduzir esses danos, é colocado um enxerto que reconstrói a membrana, além da cadeia ossicular, caso necessário.
Quanto ao pós-operatório, o indicado é que o paciente fique entre seis a doze horas no hospital. Não há preocupação quanto às dores no período posterior ao procedimento, uma vez que, se ela existir, é de fraca intensidade. A única sensação comum entre as pessoas que passam por essa cirurgia está relacionada à sensação de ouvido entupido, além de o curativo poder incomodar um pouco nos primeiros dias.
Por fim, é preciso manter um repouso que compreende um período de cinco a sete dias, com o objetivo de preservar os ouvidos de algum tipo de complicação ou infecção.
Mencionamos determinadas infecções que podem levar à necessidade de cirurgia no ouvido. Entre elas, há as infecções crônicas, que podem ser divididas basicamente em três grupos principais:
Nos estágios de supurativa e colesteatomatosa, é preciso que seja feita a mastoidectomia, com o objetivo de reconstruir o caminho da audição. Assim, o profissional vai remover o tecido doente, devolvendo ao paciente a capacidade de ouvir com mais facilidade (com cerca de 80 a 90% de melhoria), contribuindo para que ele possa realizar as suas atividades.
Assim como na timpanoplastia, é preciso repouso de alguns dias logo após a operação. Não há restrições quanto à dieta, mas é necessário tomar cuidado com a região e não molhá-la diretamente. Pode haver eliminação de secreções, além de não ser permitido dormir sob o ouvido operado. Não se preocupe com febres baixas e isoladas, pois elas são comuns. Por fim, sempre consulte o profissional caso algo saia da curva, uma vez que complicações oferecem riscos.
A estapedectomia deve ser feita sempre que houver otosclerose. Esses nomes podem parecer estranhos, mas é de fácil entendimento: nesse caso, é uma doença auditiva na qual o som não é conduzido de maneira precisa até a cóclea, diminuindo a capacidade de audição do indivíduo.
É uma doença genética que atinge pessoas de qualquer idade. Em relação ao pós-operatório, não se preocupe se houver sensação de vertigem ao abaixar ou mover o corpo de maneira mais brusca. Por essa razão, o repouso também é fundamental nos primeiros dias. O retorno é obrigatório, uma vez que o profissional deverá analisar o estado do paciente, além de retirar os pontos da cirurgia.
Ter um acompanhamento de otorrino é essencial desde a infância, especialmente para evitar que problemas relacionados à audição, conforme os mencionados, tenham algum tipo de complicação mais séria e comprometam a capacidade de ouvir. É preciso que a consulta seja feita não apenas quando há a identificação de determinado problema, como também para a prevenção das doenças, especialmente se houver sintomas considerados suspeitos, como dores e inflamações.
É o otorrino que também fará o diagnóstico preciso sobre o que vem se manifestando em seus ouvidos, garganta ou dores de cabeça, além de indicar o tratamento clínico ou cirúrgico, caso seja necessário. Assim, será tratado cada caso em específico, seja ele um problema relacionado ao ouvido, como a rinite — doença comum em pessoas que têm tendências alérgicas —, seja outra questão.
Neste conteúdo, você pôde perceber quais são os tipos de cirurgia de ouvido mais comuns, além de entender um pouco mais sobre a importância de consultar e ter um acompanhamento de otorrino desde muito cedo. Mesmo que os sintomas pareçam pequenos, não hesite em procurar um profissional. Somente ele será capaz de entender o que está acontecendo com o seu corpo, além de indicar os medicamentos mais adequados para não comprometer a sua saúde e não se tornar algo maior!
Ficou em dúvida sobre algum outro ponto? É só entrar em contato com a gente e consultar alguns de nossos profissionais. Teremos o prazer em responder a todas suas perguntas para que não nenhuma informação seja deixada de lado!
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