A sensação que sentimos quando cai água em nossos ouvidos é bastante incômoda, não é verdade? Agora imagine se você despertasse pela manhã e não conseguisse ouvir (quase) nada, da noite para o dia. Esse é um caso de surdez súbita, problema que atinge de 5 a 20 pessoas a cada 100 mil ao redor do mundo.
Leve, moderada, profunda ou total, a surdez súbita tem causas variadas. Ela pode estar relacionada a uma simples gripe — nesse caso, basta tratar a infecção. Porém, há situações em que esse sintoma é resultado de doenças graves, as quais precisam ser tratadas o mais rápido possível para evitar complicações e a perda permanente da audição.
A qualquer episódio de surdez abrupta, portanto, um especialista deve ser procurado de imediato. Em grande parte dos casos, o problema é revertido ou atenuado com o diagnóstico precoce. Por outro lado, a demora para a busca de auxílio médico pode levar à piora do quadro e, até mesmo, ao comprometimento definitivo do canal auditivo.
Neste post, vamos explicar o que é surdez súbita, quais as causas e os sintomas, como é feito o diagnóstico e de que forma tratar o problema!
A perda da audição de “uma hora para outra” ou o agravamento abrupto de uma alteração auditiva preexistente é o que chamamos de surdez súbita. De grau leve a grave, ela pode atingir um ou os dois ouvidos. O sintoma avança em pouco tempo ou é observado ao despertar pela manhã.
Falamos que o indivíduo sofreu surdez súbita quando a perda é superior a 30 dB (decibéis) e as frequências são constantes, além de ocorrer em um intervalo inferior a três dias. As causas da alteração no canal auditivo são variadas, conforme você verá no tópico a seguir.
Veja, agora, quais são as principais causas da surdez súbita!
Diferentes tipos de infecções podem afetar a audição, como meningite bacteriana, caxumba, doença de Lyme (transmitida principalmente pela picada de carrapato) e encefalite por herpes simples. A perda pode ocorrer logo no início ou no decorrer da enfermidade.
Doenças virais — gripes, parotidite, caxumba, mononucleose e sarampo, por exemplo — também podem provocar surdez súbita. Outras patologias associadas à perda auditiva abrupta são tumores no nervo auditivo, doença de Ménière, esclerose múltipla, sífilis, doença de Lyme, entre outras.
Fraturas no crânio ou, até mesmo, abalos graves na região da cabeça podem gerar lesões no ouvido interno. Ainda que não afetem diretamente o órgão responsável pela audição, determinadas pancadas também resultam em surdez repentina em alguns indivíduos.
Submeter-se a situações que provoquem lesões nos ouvidos, como ouvir música muito alto e utilizar cotonetes de maneira inapropriada, é um perigo para a audição. Tais hábitos podem comprometer, por exemplo, o tímpano e causar até mesmo a surdez permanente.
Medicamentos usados por um período constante ou em grande quantidade, incluindo classes de antibióticos, anti-inflamatórios, quimioterápicos, diuréticos e aqueles para combater a dor e a febre, também atingem a audição devido ao acúmulo de substâncias tóxicas no organismo.
Alguns tipos de atividades físicas, como o mergulho e o levantamento de pesos, dão origem a uma úlcera entre o ouvido médio e o interno. Tal ocorrência pode ser, também, congênita. Nesse caso, o indivíduo está mais propenso à perda auditiva devido a mudanças de pressão ou lesões na cabeça.
Os sintomas observados em pessoas que têm surdez súbita são os seguintes:
O diagnóstico da surdez súbita começa com a investigação sobre os sintomas e o histórico de saúde do paciente. Em seguida, o médico faz um exame, em geral, um audiograma. Além disso, a depender da origem do problema, outros procedimentos podem ser realizados, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
É preciso analisar, por exemplo, se a perda acomete apenas um ou os dois ouvidos. Deve-se observar, ainda, se há secreção no canal auditivo, vertigem, dores de cabeça, fraqueza e, até mesmo, alterações no paladar. Todos esses sinais são importantes para descobrir a origem e tratar adequadamente a surdez.
Muitas vezes, a causa da perda abrupta da audição se dá pela ingestão de medicamentos ototóxicos, ou seja, que provocam efeitos colaterais e atingem os ouvidos. Por outro lado, ela pode estar relacionada, ainda, a infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis. Nesse caso, um exame de sangue precisa ser feito para confirmar a suspeita.
O tratamento contra a surdez súbita é realizado com o otorrinolaringologista e varia conforme a causa do problema. Depois de feito o exame para a confirmação do diagnóstico, o médico receitará os remédios mais adequados para controlar e solucionar a perda — corticoides, anti-inflamatórios e/ou vasodilatadores.
O sucesso do tratamento está ligado ao grau da surdez e à rapidez no atendimento. Por esse motivo, é fundamental procurar ajuda médica logo após o surgimento dos sintomas, a fim de aumentar as chances de reverter o quadro. Porém, nem todos os pacientes respondem bem à medicação, o que requer o emprego de outros recursos.
Nessas situações, o uso de aparelhos auditivos ou, até mesmo, o implante coclear pode ser recomendado. Apenas o especialista terá condições de analisar cada caso para verificar qual tratamento é o mais indicado para a pessoa que sofreu perda auditiva súbita e o que fazer se os remédios não surtirem o efeito esperado.
Embora suas causas sejam variadas, a surdez súbita tem tratamento, e a procura rápida pelo médico é essencial para o sucesso na recuperação. Portanto, ao sentir a perda rápida ou total de sua audição, a recomendação é agendar uma consulta imediata com o especialista para a realização do diagnóstico e do tratamento apropriado.
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