A cirurgia de amígdalas é um procedimento muito realizado e indicado para casos em que essas estruturas sofrem infecções e inflamações muito constantes. Também pode ser recomendada quando elas interferem na qualidade de vida do indivíduo.
Embora seja um procedimento comum, desperta muitas dúvidas e nem todos sabem ao certo quando é necessário realizá-lo e como é feito. Foi pensando nisso que nós preparamos este artigo para esclarecer um pouco mais sobre esse assunto.
Continue lendo e descubra quando a cirurgia é a melhor alternativa de tratamento, como o procedimento é realizado e quais são os cuidados necessários no pós-operatório para garantir uma boa recuperação. Acompanhe!
Sobre a cirurgia de amígdalas
As amígdalas (tonsilas palatinas) são estruturas que se localizam na garganta e ajudam a proteger o trato aéreo e digestivo contra infecções. Elas se desenvolvem durante a infância, período em que exercem uma proteção mais expressiva para o organismo.
Continuam com sua função imunológica durante toda a vida, porém, após a adolescência isso se torna muito mais discreto. Por isso, quando existe a necessidade de fazer a cirurgia de amígdalas (tonsilectomia) não há grandes perdas para a saúde da pessoa.
Esse procedimento consiste em fazer a retirada das duas tonsilas quando elas infeccionam com muita frequência, trazendo prejuízos para a qualidade de vida da pessoa. Mas não somente a recorrência, como também a intensidade da infecção é considerada para avaliar a necessidade de uma cirurgia.
O procedimento também é recomendado nos casos em que existe um desenvolvimento exagerado das amígdalas, causando obstrução das vias aéreas com apneia e/ou ronco, distúrbios de fala ou deglutição e alterações no desenvolvimento do crânio e da face.
Esse tipo de cirurgia somente é indicado se houver, de fato, a necessidade, como quando outros tratamentos não surtem efeito, principalmente para os casos de infecções. Portanto, não é recomendado como uma medida preventiva apenas.
Não existe uma idade mínima para realização da cirurgia de amígdalas. Mesmo crianças pequenas podem ser submetidas a esse procedimento com segurança. Porém, assim como para qualquer outro paciente, somente quando as amígdalas causam prejuízos para a respiração, sono, alimentação e geram quadros de infecções e obstruções muito constantes.
Causas e sintomas de amígdalas inflamadas
Como a cirurgia de amígdalas é indicada para casos recorrentes de inflamação e infecção da garganta, é interessante entender o que pode causar esse problema e quais são os sintomas que ele desencadeia.
Justamente pelo fato de as tonsilas servirem como uma barreira contra agentes patógenos, elas podem inflamar com frequência, o que leva aos casos de amigdalite. Eles são provocados por bactérias ou vírus que penetram no organismo pela cavidade oral.
Geralmente, esses microrganismos também desencadeiam quadros de gripe ou resfriado. Entretanto, como as amígdalas estão em constante contato com o ar, bebidas, comida e tudo aquilo que levamos à boca, elas podem ser constantemente agredidas por micro-organismos e, quando tentam combatê-los, ocorre uma inflamação que desencadeia sintomas como:
- irritação na garganta;
- dificuldade para engolir;
- rouquidão;
- mau hálito;
- rigidez no pescoço;
- inchaços na região da mandíbula e pescoço;
- febre (principalmente por causa de bactérias);
- manchas amareladas nas amígdalas (acúmulo de pus).
Para que a tonsilectomia seja recomendada em casos de amigdalite o profissional, como dito, considera a frequência e intensidade desses eventos. Cerca de 5 infecções mais intensas no mesmo ano é um fator que pode apontar a necessidade de realização da cirurgia.
Porém, somente o profissional pode avaliar tanto essa questão como outros sintomas e incômodos vivenciados pelo paciente para definir se existe mesmo a necessidade de realização do procedimento. Ele também avalia o seu histórico e se outros tratamentos foram bem-sucedidos ou não.
Procedimentos da cirurgia de amígdalas
A cirurgia de amígdalas não é muito complexa. De toda a forma, é necessário estar em ambiente hospitalar e o paciente sob anestesia geral. O procedimento é realizado pela própria cavidade oral, por onde são inseridos instrumentos para segurar e remover as tonsilas. Em cerca de 30 minutos a 1 hora a técnica é finalizada.
O paciente pode retornar para casa no mesmo dia após algumas horas, assim que estiver recuperado da anestesia. Porém, pode ser que o especialista recomende internamento de uma noite, principalmente se houver sangramentos ou a pessoa não conseguir engolir líquidos.
Os riscos da cirurgia envolvem, principalmente, aqueles relacionados à anestesia geral. Mas há casos em que também pode ocorrer náusea, vômito, falta de ar, dificuldade para engolir, tosse e alterações na voz.
Cuidados pós-operatórios
Os cuidados no pós-operatório da cirurgia de amígdalas são essenciais para garantir a boa recuperação do paciente e a correta cicatrização. Eles também evitam complicações como inflamações e infecções. Cerca de 7 a 10 dias é o tempo médio para a recuperação, e nesse período é fundamental adotar cuidados como:
- evitar alimentos quentes;
- beber água à temperatura ambiente;
- manter repouso;
- administrar corretamente os medicamentos;
- evitar alimentos secos;
- preferir líquidos e outros fáceis de engolir.
Ainda que esse procedimento não seja muito complexo, é essencial procurar por uma clínica renomada e um profissional experiente para realizá-lo. Afinal, como qualquer cirurgia, pode apresentar os seus riscos e sequelas se não for bem executada.
Em muitos casos, a cirurgia de amígdalas é a melhor opção para evitar a amigdalite recorrente e também os prejuízos causados pela obstrução das vias aéreas em função do crescimento excessivo das tonsilas. Mas é importante escolher com cautela o especialista, e você pode contar com Otorrino Paulista para fazer um tratamento seguro e eficaz.
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