A labirintite é uma doença infecciosa no ouvido que afeta o labirinto, uma estrutura interna do ouvido, ligada à audição e equilíbrio do corpo. Por isso, tonturas, desequilíbrio e zumbidos são frequentes em quem sofre com a doença. Saiba como é e como funciona o tratamento para labirintite.
Durante uma crise de labirintite, as áreas do ouvido interno ficam inflamadas e irritadas, fazendo os nervos do vestíbulo, cavidade responsável pelo equilíbrio, enviarem sinais incorretos ao cérebro como se o corpo estivesse em movimento, gerando uma confusão entre os sinais recebidos pelo cérebro e, consequentemente, a perda das noções de equilíbrio.
A vertigem é o principal sinal do aparecimento de doenças na região do labirinto. Logo, a qualquer indício de que há algo errado, é fundamental procurar o médico para realizar o diagnóstico e o tratamento de labirintite, caso a suspeita se confirme.
Embora a labirintite desapareça sozinha, podem levar dias ou semanas para isso acontecer. Por esse motivo, o tratamento com medicação ou outro tipo de terapia é necessário para ajudar no controle dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente que sofre com o problema.
Neste post, abordamos o que é labirintite, as causas, os sintomas, as formas de tratamento e como preveni-la. Boa leitura!
O que é labirintite? Labirintite é uma inflamação no labirinto, formado pela cóclea (estrutura responsável pela audição) e pelo vestíbulo (que nos oferece equilíbrio). Nem todo problema na região quer dizer que uma pessoa apresenta a doença, por isso, é importante ir ao médico para receber o diagnóstico correto.
As doenças do labirinto podem ser divididas em três tipos. Confira!
A labirintite pode ser viral ou bacteriana. Sendo assim, o resfriado e a otite (inflamação auditiva) estão entre as causas do distúrbio. Porém, a doença está associada também a alergias, ao uso de medicamentos que afetam o ouvido, a problemas neurológicos e ao surgimento de tumores, por exemplo.
Devido à inflamação em áreas internas do canal da audição, os nervos do vestíbulo enviam sinais ao cérebro de forma incorreta. Por esse motivo, o indivíduo com labirintite tem a sensação de que o corpo está se movimentando. Logo, ocorre a perda das noções de equilíbrio, um dos principais sintomas da doença.
É importante ressaltar que a labirintite pode ser causada ainda por fatores emocionais, como depressão, ansiedade e estresse. Esses casos exigem o acompanhamento com um profissional especializado, isto é, o psicólogo ou psiquiatra. Sessões de terapia serão essenciais para auxiliar na recuperação do paciente.
A vertigem é o sinal mais comum da labirintite. Por isso, o paciente sente tudo girar ao redor. Porém, outros sintomas são observados em quem tem o problema, tais como: zumbido; perda ou redução da audição; tontura; dor de cabeça; enjoos e vômitos; suor excessivo; desequilíbrio.
O diagnóstico de labirintite envolve um exame de ouvido ou até mesmo físico e neurológico. Ainda assim, o médico pode solicitar a realização de outros procedimentos, como um eletroencefalograma, uma audiometria e uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética da cabeça, para eliminar a suspeita de demais distúrbios.
Determinados fatores aumentam as chances de uma pessoa desenvolver a doença. Um deles é a idade acima de 40 ou 50 anos. Hábitos como fumar e ingerir bebidas alcoólicas e problemas como a hipertensão, o diabetes, o colesterol alto e a hipoglicemia também favorecem o surgimento da labirintite.
O médico otorrinolaringologista poderá fazer o diagnóstico de labirintite apenas conversando com o paciente, realizando diversas e simples perguntas a respeito dos seus sintomas. Muitas vezes, um simples exame de ouvido pode acabar não detectando nenhum problema. Por isso, o especialista poderá realizar um exame físico e neurológico completo para diagnosticar a labirintite.
O tratamento de labirintite deve ser sempre orientado por um otorrinolaringologista, pois é necessário identificar a causa da labirintite para escolher o tratamento mais adequado, visto que ele é realizado de acordo com a causa do problema. Entenda!
A técnica consiste na realização de exercícios conduzidos por um fonoaudiólogo ou fisioterapeuta, a fim de estimular todo o sistema do equilíbrio. As sessões de terapia podem ser associadas ou não ao uso de medicamentos e costumam oferecer bons resultados.
Existem 4 tipos principais de remédios que podem ser prescritos para a redução dos sintomas e tratamento do problema. Eles são:
Nos três primeiros dias, pessoas que sofrem de labirintite sentem os sintomas de maneira bastante violenta. As tonturas e náuseas são muito fortes e, por isso, é recomendado ficar em casa repousando, preferencialmente deitado em uma posição confortável para evitar cair e provocar lesões. Nesse período, é recomendado beber cerca de 2 litros de água por dia, para evitar a desidratação e o agravamento dos sintomas. Além disso, existem outras recomendações importantes para o alívio dos sintomas. São elas:
A Terapia de Reabilitação Vestibular é uma opção alternativa de tratamento para a labirintite crônica. É realizado por um fisioterapeuta, e é bastante utilizado em casos desse tipo de labirintite, pois auxilia o cérebro e o sistema nervoso a compensar os sinais anormais que recebem do ouvido, evitando o desenvolvimento dos sintomas. Durante a terapia, o fisioterapeuta realiza movimentos e mobilizações na cabeça do paciente lentamente, a fim de reposicionar os cristais presentes no ouvido, com o objetivo de melhorar o equilíbrio.
O sucesso do tratamento de labirintite também depende dos hábitos adotados pelo paciente no dia a dia. Por isso, não deixe de conferir algumas dicas para prevenir as doenças do labirinto!
A labirintite emocional é ocasionada por alterações emocionais como excesso de estresse, ansiedade ou depressão, que gera uma inflamação dos nervos do ouvido ou do labirinto. Assim, como consequência da inflamação do labirinto, é comum que surjam sintomas comuns de uma crise de labirintite.
Durante a crise, é aconselhado repousar para aliviar os sintomas, e fazer o uso de remédios com prescrição médica, mas é também muito importante que, fora da crise, se faça algum tempo de acompanhamento psicológico, para evitar que volte a surgir, especialmente quando é muito recorrente.
Porém, a adoção de um estilo de vida saudável não substitui o tratamento para labirintite. O primeiro passo é contar com o diagnóstico médico para depois iniciar o método terapêutico mais recomendado. Portanto, quem precisa de ajuda deve procurar um consultório conceituado e de qualidade no mercado.
E então, aprendeu como funciona o tratamento para labirintite? Que tal, agora, investir em sua saúde? Entre em contato com o consultório Otorrino Paulista e tenha acesso a serviços médicos de alto gabarito!
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