Anosmia: conheça 6 possíveis causas da perda de olfato

Anosmia é o termo médico para perda parcial (hiposmia) ou total do olfato, que pode acontecer de maneira temporária ou permanente a depender dos fatores que levaram a sua ocorrência. Em muitos dos casos, as causas que levam a anosmia não são graves, mas é importante permanecer atento e procurar um diagnóstico médico para conseguir afastar alguns riscos.

Infecções nas vias aéreas superiores podem levar à anosmia, assim como situações mais graves, como tumores e outros problemas crônicos ou agudos que podem levar a um problema de saúde mais sistêmico.

Independentemente de qual for a circunstância do seu caso, é importante dizer que a perda do olfato pode acarretar diminuição da qualidade de vida. Afinal, sentir cheiro é não só importante para sobrevivência, como também é uma habilidade essencial e prazerosa da vida — afinal, quem não gosta de sentir cheiro de perfume ou de comida?

Abaixo, falaremos sobre as 6 causas mais comuns para anosmia e como você pode fazer o tratamento para voltar a ter seu olfato normalizado. Pronto para saber mais a respeito? Continue sua leitura até o fim!

1. Gripe e resfriado

As gripes e os resfriados fazem parte das causas mais comuns para perda do olfato. Nesses casos, a anosmia é temporária e costuma sumir com a melhora progressiva dos sintomas da gripe.

Medicamentos não específicos podem ser utilizados para melhorar o quadro clínico e, como é de senso comum, nem toda gripe ou resfriado precisa ser tratada com intervenção médica. Por isso, não há com o que se preocupar se a diminuição do seu olfato vier acompanhada de uma gripe — se preocupe somente se não houver melhora dentro de algumas semanas.

2. COVID-19 (novo coronavírus)

A COVID-19 é a doença do momento e seus sintomas e riscos ainda são estudados com afinco pela comunidade médica internacional. Entretanto, é sabido que a anosmia faz parte dos sintomas de algumas pessoas. Ao que tudo indica atualmente, a perda do olfato nesses casos também é temporária e, se não houver falta de ar ou sintomas mais graves, não é necessário intervir com medicamentos específicos.

Apesar disso, é interessante fazer o teste para a doença em um momento oportuno, especialmente para evitar a transmissão comunitária. Na dúvida, converse com seu médico, tire todas as suas dúvidas e não deixe de permanecer em isolamento social para garantir que outras pessoas não tenham a manifestação da doença.

3. Sinusite

Por se tratar de uma inflamação das vias aéreas superiores — especialmente dos seios da face —, a sinusite também pode provocar a perda ou diminuição do olfato. Mais uma vez, esse caso se trata de uma circunstância temporária e que pode ser facilmente revertida com o tratamento da inflamação.

Normalmente, o diagnóstico de uma sinusite é realizado com auxílio de exames de imagem (como radiografia) e o tratamento consiste na utilização de antibióticos e de outros medicamentos para alívio dos sintomas. Dentro de algumas semanas, é possível melhorar por completo e ter o olfato normalizado. 

4. Alergias

As alergias também podem provocar a anosmia por período temporário, o problema é que para esses casos em especial, a diminuição do olfato pode acontecer pelo período no qual o indivíduo está exposto ao alergênico. Fumaça, poeira, ácaros e uma infinidade de outras substâncias naturais podem causar o que se conhece como rinite alérgica, que nada mais é que a inflamação da mucosa nasal. A rinite pode acontecer em um período do ano (no verão ou no inverno) ou pode perdurar por todo o ano.

O tratamento consiste no diagnóstico clínico do alergênico e, em seguida, na utilização de anti-histamínicos que ajudam a controlar o quadro agudo dos sintomas e, inclusive, o retorno do olfato para aqueles que sentem a diminuição na sua capacidade para sentir cheiro.

5. Medicamentos e outras substâncias químicas

Alguns medicamentos, como antibióticos específicos, anticancerígenos e imunossupressores podem causar a perda do olfato. Nesse caso, a gravidade do problema é variável e depende das substâncias que foram utilizadas. 

Alguns fármacos são perigosos e podem atacar o bulbo olfatório, queimando as terminações nervosas e ocasionando a perda de olfato permanente. Vale ressaltar que esse normalmente é um efeito colateral e que rotineiramente é percebido durante o tratamento, o médico deve ser sempre notificado e a troca do medicamento deve ser analisada caso a caso.

Outras substâncias químicas — como algumas drogas ilícitas — também pode provocar a perda de olfato permanente. Solventes, pesticidas, vapor quente e outras condições ambientais também podem provocar o mesmo dano no bulbo olfatório, portanto, é preciso cuidado e atenção para essas particularidades.

6. Tumores ou doenças degenerativas

Por fim, a perda de olfato pode ocorrer por conta de tumores (no sistema nervoso central ou nas vias aéreas superiores) ou por conta de doenças degenerativas, como o Mal de Parkinson e o Mal de Alzheimer.

A razão para isso é que algumas dessas doenças provocam a degeneração de neurônios que podem estar relacionados com a regulação da capacidade de sentir cheiros. As pessoas que sofrem mais risco para essas circunstâncias são aquelas que estão com idade avançada, a partir dos 60 anos, nas quais o risco tende a ser aumentado.

É sempre importante ressaltar — principalmente para os idosos — o checkup regular da saúde, pelo menos, anual, para afastar problemas e desconfortos de saúde que podem ocasionar em grandes riscos no futuro. Por isso, não deixe de conversar com seu médico.

Essas são as 6 causas mais comuns para a anosmia e, devemos sempre mencionar, o tratamento varia para cada caso e deve sempre ser realizado quanto antes. Como pode ser observado, na maioria dos casos, a perda do olfato é temporária e pode ser resolvida com o tratamento dos sintomas da enfermidade causadora. Entretanto, é sempre preciso atenção e estar em contato com um bom médico para evitar os riscos associados à perda do olfato.

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