Nos últimos anos, o diagnóstico de diversas doenças tornou-se mais prático por causa de câmeras minúsculas de alta definição que permitem fazer exames de imagem com muito mais eficiência e qualidade. Um desses testes é o exame de nasofibrolaringoscopia, uma análise fundamental para reconhecer algumas doenças de vias aéreas superiores: nariz, faringe e laringe.
A tecnologia otimizou não só as televisões e os smartphones, mas também a medicina, a odontologia, a estética e tantas outras áreas da saúde. A evolução da sociedade é constante e, por isso, é preciso acompanhar as novidades. Afinal, nasofibrolaringoscopia, para que serve?
Neste post, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto, desde como é feito, para que serve, quem pode aplicar esse exame e qual a diferença entre a laringoscopia. Confira!
Esse tipo de exame possui um procedimento específico para localizar e diferenciar doenças de vias aéreas superiores, seja no nariz, na laringe ou nas cordas vocais. É muito semelhante à endoscopia, já que consiste na introdução de uma pequena câmera para visualizar direta e detalhadamente cada estrutura. O exame é curto e pode ser feito durante a consulta.
Nasofibrolaringoscopia preparo: é comum passar por um jejum prévio de duas horas, a fim de evitar náuseas durante a intervenção. Não necessita de anestesia injetável, exceto em casos de rouquidão ou realização de biópsia. Um spray anestésico é aplicado para evitar desconfortos na hora da introdução do tubo. Caso a pessoa esteja ansiosa demais ou inquieta, pode ser prescrito um comprimido de ansiolítico ou calmante para que ela fique mais tranquila durante a consulta.
Os nomes são complicados, mas, por incrível que pareça, os procedimentos são bem simples e é muito fácil de diferenciá-los! Veja cada um a seguir:
Realizado por meio do laringoscópio, o procedimento pode ser direto, quando um tubo rígido de fibras óticas com uma angulação na extremidade é introduzido na boca e apoiado na língua para visualizar a laringe sem que o aparelho precise chegar à garganta. As imagens são reproduzidas em um monitor e depois gravadas ou impressas. No caso da versão indireta, a visualização é feita por meio de um espelho e não há necessidade do equipamento de imagem.
É feita com o nasofibroscópio, o mesmo equipamento utilizado para a nasofibrolaringoscopia. Um tubo, rígido ou flexível, com uma câmera na extremidade, é inserido pelo nariz para visualizar a mucosa dessa região e todas as estruturas ali presentes. Esse exame, porém, não chega à laringe e às cordas vocais; restringe-se à região nasal. As imagens captadas são mostradas em um monitor, geralmente transformadas em fotos ou gravadas em vídeo para posterior análise e arquivo do paciente.
Também é efetuada com o nasofibroscópio; introduzido pelo nariz, dessa vez chega até a laringe, pouco abaixo das cordas vocais. Basicamente é uma junção da nasofibroscopia e da laringoscopia. O exame, nesse caso, investiga tanto a cavidade nasal como a garganta. Do mesmo modo que na nasofibroscopia e a laringoscopia direta as imagens podem ser acompanhadas ao vivo pelo monitor e arquivadas ou impressas no prontuário do paciente.
O exame de nasofibrolaringoscopia pode ser feito por queixa de obstrução nasal e coriza frequentes, desvio de septo, coceira, sangramento, dores de cabeça ou garganta, ronco, respiração bucal, alterações na voz, tosse crônica, e até refluxo gastroesofágico. Pode ser utilizado para detectar sinusite, rinite, hipertrofia de adenoide (carne esponjosa), pólipos, tumores, apneia do sono — quando a pessoa para de respirar por alguns segundos enquanto dorme — e, inclusive, para investigar uma rouquidão.
Quanto se fala de exames é comum que apareçam dúvidas sobre o preparo. A medicina tem muitos procedimentos e a maioria deles exige um tempo de jejum, uso de medicamentos ou ainda a proibição da ingestão de líquidos. Entretanto, de modo geral, a nasofibrolaringoscopia não requer um preparo anterior, seja qual for a idade do paciente. Aliás, ao contrário de muitos outros, ele pode ser realizado em crianças e é utilizado especialmente para avaliar adenoide e laringe. Geralmente, uma fibra flexível é utilizada – em adultos costuma ser rígida – pois é menos incômoda e causa menos medo e desconforto.´
O exame de nasofibrolaringoscopia com sedação não é necessário. É um procedimento simples, realizado no próprio consultório do otorrinolaringologista. Dessa forma, sequer existe a necessidade de sedação, pois é utilizado um aparelho fino e flexível que possui uma câmera e iluminação especial; ele é introduzido no nariz com o objetivo de gerar imagens das estruturas da cavidade nasal e da laringe do paciente.
Apenas uma sensação leve de incômodo é comum, por isso pode ser concedida uma anestesia tópica com spray nasal e local. Algumas pessoas podem sentir náuseas e, para evitar esse incômodo, os profissionais recomendam cerca de 2 horas de jejum. Não é obrigatório, mas previne o desconforto e, devido a isso, é uma boa recomendação a ser seguida.
O objetivo do exame é investigar e diagnosticar patologias das cavidades nasais, laringe e faringe. Dessa forma, é um excelente recurso que os profissionais têm à disposição para realizar o diagnóstico de problemas nessa região. Esses tipos de problemas envolvem alterações anatômicas como o desvio de septo, além de hipertrofia de cornetos e de adenoide.
A nasofibrolaringoscopia ainda permite visualizar calos nas pregas vocais e sinais de doenças como laringites, sinusites, rinites e faringites. A doença do refluxo gastroesofágico também pode ser identificada, assim como outros problemas relacionados ao ronco e apneia.
A capacidade de captar alterações em toda a cavidade nasal é um ponto positivo desse exame, pois permite o diagnóstico de diversas patologias e ajuda o médico a estabelecer um tratamento adequado para o problema que afeta as vias aéreas do paciente. Sendo assim, é útil para quem sofre com algum dos problemas mencionados acima ou ainda com lesões e/ou tumores na região do nariz e garganta, distúrbios do olfato e paladar, rouquidão e até mesmo sangramentos nasais.
O teste não deve colocar nenhum paciente em risco. Cada médico deve avaliar o risco e o benefício de submeter cada pessoa a esse exame. Pelo fato de não ser um procedimento invasivo, quase não apresenta contraindicações. Por outro lado, não é extremamente confortável ter um tubo introduzido no nariz. Assim, é importante que o exame seja realizado por um profissional capacitado, pois ele pode avaliar cada caso, além de checar a existência ou não de riscos específicos nessa região do nariz.
O médico responsável é o otorrinolaringologista que, com o uso do nasofibroscópio, avaliará toda a mucosa e as estruturas presentes nas vias respiratórias superiores. O aparelho consiste em um tubo com fibra óptica em seu interior e em sua extremidade está uma câmera muito pequena e um LED para iluminar.
O instrumento, como já dito, é introduzido pelo nariz e as imagens são transmitidas para o computador simultaneamente, de maneira que se pode ver em tempo real por onde a câmera passa. O vídeo é gravado e as fotos impressas para salvar no arquivo do paciente, seja digital ou físico. Uma outra dúvida comum é a respeito da dor desse tipo de procedimento.
Se esse é o seu caso, uma boa notícia: o exame costuma ser indolor. Muitos profissionais costumam solicitar ao paciente que repitam frases e sons ao longo do procedimento, o que mostra que o spray anestésico não é sedativo, apenas causa uma leve dormência na região para reduzir o incômodo e enjoo durante a introdução da câmera no nariz.
A manobra de Müller é o nome que se dá ao movimento de esforço respiratório promovido pelo médico durante o exame de nasofibrolaringoscopia. Essa execução serve para analisar o grau de fechamento das paredes da faringe. É como uma forma de simulação do que acontece quando uma pessoa ronca enquanto dorme, também estando ligado com a apneia do sono.
O exame nasofibrolaringoscopia com manobra de Müller é executado por meio de uma inspiração forçada, com a glote fechada, e logo em seguida uma expiração que provoca o aumento do retorno sanguíneo ao coração.
O paciente não sofre mudanças durante o exame. Isso significa que ele não é induzido ao sono e também não sofre nenhuma intervenção direta: é apenas uma olhadinha rápida. Por esse motivo, as orientações após o exame são muito simples.
Um pequeno desconforto pode ser sentido por causa do spray anestésico. Contudo, como ele é apenas de caráter tópico, o que significa que atinge apenas as camadas mais superficiais da mucosa, o seu efeito deve passar em algumas poucas horas.
Por causa da dormência causada pela anestesia, mesmo que somente exterior, é recomendado não ingerir alimentos, principalmente líquidos, por no mínimo dez minutos. Dessa maneira, evita-se possíveis engasgos, até que a sensibilidade e os movimentos da garganta voltem ao normal.
Caso seja necessária uma biópsia durante o exame, as orientações posteriores podem mudar, já que ela consiste em uma pequena cirurgia. É feita para retirar uma amostra de tecido e verificar, mais de perto, alguma modificação naquele local. Por causa dessa intervenção mais incisiva, o médico deve indicar alguns cuidados a mais para o paciente.
Esse tipo de procedimento, em clínica particular, tem o preço médio de R$350 reais aproximadamente. Entretanto, não é recomendado que se baseie cegamente nesse ticket médio, tendo em vista que não há uma tabela fixa de valor. Portanto, é comum que o preço varie de acordo com a cidade, localização, clínica, médico, entre outros fatores. A melhor alternativa é fazer uma pesquisa ampla antes do procedimento, levantar os valores em locais diferentes e de confiança e, assim, decidir onde fazer e agendar o exame.
Como dito acima, um dos passos mais importantes antes de se decidir quanto ao exame de nasofibrolaringoscopia é escolher uma clínica de confiança. A clínica Otorrino Paulista é uma ótima opção, pois oferece um consultório especializado em procedimentos e tratamentos que envolvem o rosto, mais especificamente nariz, boca e garganta.
A clínica Otorrino Paulista conta com profissionais excelentes, tanto em questão de qualidade profissional quanto humana, e busca atender o paciente da forma mais clara possível. Por esse e outros motivos, tem alto gabarito e encaixa-se muito bem na categoria de clínicas confiáveis para a realização de, não só um nasofibrolaringoscopia, como também de diversos outros exames e procedimentos fornecidos no catálogo do consultório. Confira mais no site!
Como você viu, o exame nasofibrolaringoscopia, apesar de simples e rápido, com uma duração de cerca de 15 minutos, requer um profissional capacitado. O otorrinolaringologista é o especialista mais indicado, pois tem conhecimento sobre as estruturas da região que envolve o nariz, ouvido e garganta. Nesse sentido, ele está qualificado para visualizar com facilidade qualquer alteração e, portanto, habilitado para realizar o diagnóstico correto das mais diversas patologias, bem como sugerir o melhor tratamento para cada caso.
Entendeu o que é o exame de nasofibrolaringoscopia? Gostou de saber mais sobre as diferentes patologias que podem ser identificadas com o exame e um profissional qualificado? Que tal aproveitar e ampliar o seu conhecimento sobre outros problemas que podem afetar a sua saúde? Confira quais são as principais doenças do verão e quais são os cuidados indicados para evitá-las nessa época!
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Otorrino Paulista pelo site ou envie uma mensagem para o número de Whatsapp (11) 99142-2342 e agende sua consulta!
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