Você já teve a sensação de as coisas ao seu redor estarem rodando? Aquela impressão de que a qualquer momento vai desmaiar? As causas de tontura são variadas e, por isso, existem diferentes tratamentos.
Ela não é uma doença, mas um sintoma de que algo no seu corpo está desorganizado. A sua presença nem sempre é indicativo de problema grave, às vezes demonstra apenas desequilíbrio momentâneo, mas a sua ocorrência frequente precisa ser investigada.
O termo define dois processos diferentes: a sensação de desmaio iminente ou a percepção do seu entorno estar rodando. Também pode incluir perda de equilíbrio, náusea, vômitos, impressão de flutuação e até mesmo sonolência.
Agora, você pode aprender o que precisa saber sobre essa condição: quais suas possíveis causas e tratamentos e como aliviar os sintomas. Basta continuar a ler este post!
Veja algumas condições que podem ter a tontura como sintoma. Continue a leitura!
Tal condição é um dos tipos de vertigem, uma tontura que traz a sensação de tudo estar rodando. Pode ser desencadeada por alterações metabólicas, vestibulares e acontecer mesmo que a pessoa esteja deitada. Além disso, pode vir acompanhada de zumbido, perda auditiva e enjoos.
A labirintite consiste em uma inflamação no labirinto, que conduz as informações ao cérebro. Pacientes com tais sintomas costumam ter crises fortes de vertigem, que levam a uma dificuldade de ficar em pé, sendo necessário, na maioria das vezes, internação hospitalar para o tratamento. O acompanhamento com um otorrinolaringologista é indispensável.
Algumas alterações cardíacas podem causar a tontura. É o caso da hipotensão, ou seja, a pressão baixa. Quando a pressão sanguínea cai, o sangue não tem força suficiente para chegar até o cérebro. Por isso, como um computador, o corpo apaga e reinicia com um evento denominado desmaio.
Esse episódio pode acontecer abruptamente e estar ligado à hipoglicemia, gravidez, problemas cardíacos como arritmias, uso de medicamentos ou ao simples levantar rapidamente. Pode ser precedido de escurecimento ou surgimento de pontos brilhantes na visão, assim como a vertigem.
As enxaquecas podem ser acompanhadas de enjoo, vômitos e episódios de tontura. O aporte sanguíneo do cérebro é um fator importante. Por isso, pacientes que sofreram ou são grupo de risco para AVC devem tomar cuidado ao terem vertigem.
Histórico de hipertensão, diabetes e tabagismo coloca você na lista de risco para desenvolvimento de acidente vascular cerebral. Um dos sintomas da doença é a tontura, junto com embaralhamento de palavras, desorientação e paralisação de movimentos de membros.
A otite, também conhecida como inflamação de ouvido, é outra causa da tontura. A inflamação local é muito próxima do centro de equilíbrio do corpo, por isso a probabilidade de alterar a percepção das coisas ao redor é grande. A inflamação é acompanhada de dor, zumbidos e até um leve inchaço. Caso haja suspeita, é indicado procurar um especialista o mais rápido possível.
A sigla significa vertigem posicional paroxística benigna. O nome complicado diz respeito a uma tontura de curta duração, geralmente provocada por movimentos com a cabeça, por alguns “cristais” nos canais do sistema vestibular que saem do lugar correto.
É uma condição que causa vertigens, zumbidos e perda auditiva por causa de um aumento da pressão do líquido no labirinto. As crises podem durar horas, diferentemente da VPPB.
A cinetose pode ser traduzida como doença do movimento. Pessoas com essa disfunção podem passar mal ao andar de barco, ônibus e carro. Sentem enjoos em montanhas-russas e em gangorra. Existem muitas outras causas de vertigem, como ansiedade, uso de medicamentos, acúmulo de cera, trauma craniano, esclerose múltipla, ataques de pânico, entre outras.
A boa notícia é que existem várias medidas eficazes para os momentos de tontura. Fixar os olhos em um ponto fixo ou deitar-se é uma delas. A desidratação também pode agravar o sintoma. Então, beber bastante água e manter-se hidratado é outro hábito importante, pois aumenta o volume de líquidos na corrente sanguínea, elevando a pressão.
Para além disso, pode ser útil reduzir alguns dos riscos e gatilhos. Isso envolve manter a casa iluminada e optar por transportes alternativos, evitando situações estressantes. Entretanto, essas não são as únicas medidas possíveis. Confira outras que podem auxiliar no alívio da tontura!
O barulho, quando em excesso, pode causar tensão e ansiedade, e essas são sensações que podem piorar as crises de tontura. Dessa forma, proteja seus ouvidos e evite sons que pioram o problema. Aos poucos você vai identificar quais deles funcionam como gatilho para as crises. No entanto, até isso acontecer, tome cuidado até mesmo com aqueles que fazem parte da sua rotina e lazer, como músicas e shows, além de ruídos.
Locais abafados geralmente levam à dilatação dos vasos sanguíneos, o que provoca uma queda de pressão. Se essa queda for a causa da tontura, buscar um local mais ventilado e uma corrente de ar fresco ajuda a amenizar o desconforto.
Ficar muito tempo sem comer pode causar hipoglicemia, condição caracterizada pela queda dos níveis de glicose no sangue. Nesses casos, o doce ajuda a aliviar o sintoma. Entretanto, o ideal é evitar o problema fazendo todas as refeições corretamente.
Comer algo salgado também costuma ajudar a aliviar a tontura. Tal dica, muito recomendada por avós e mães, combate o sintoma devido ao aumento da pressão arterial. Isso acontece porque o sódio estimula a retenção de líquidos, aumentando o volume que circula nos vasos sanguíneos.
O ato de deitar e elevar as pernas acima do nível do restante do corpo é uma forma de auxiliar o corpo no transporte do oxigênio para o cérebro. Você pode fazer isso com o auxílio de almofadas e até mesmo uma cadeira, o importante é estimular a circulação e facilitar o retorno sanguíneo dos membros inferiores.
Descobrir qual a causa dos episódios de tontura é a primeira coisa a fazer, pois é essa descoberta que vai direcionar o tratamento. Afinal, a tontura não é uma doença e sim o sintoma de alguma desordem. É necessário, assim, detectar qual é essa desordem e tratá-la. O alívio da tontura acaba sendo consequência. O primeiro passo é procurar um otorrinolaringologista para exames relacionados ao equilíbrio. Caso a origem das vertigens seja outra, ele o encaminhará para o médico adequado.
O tratamento, portanto, inicia com essa descoberta e varia de acordo com as particularidades e necessidades de cada caso. Sessões de fisioterapia e exercícios diários são algumas formas de tratar o sintoma, especialmente quando a causa é labirintite e Síndrome de Menière, mas é comum que medicamentos também sejam utilizados.
Felizmente, a indústria farmacêutica tem muitas opções disponíveis, as quais solucionam as diversas causas da tontura. Os remédios mais comuns são cloridrato de flunarizina, dimenitrato, vertix, betaserc, clonazepam, entre muitos outros que compõem a lista.
Como você viu, falar de tontura é falar sobre um sintoma que pode ter diversas causas e diferentes formas de tratamento. Apesar de existirem medidas comuns que ajudam nos momentos de crise e contribuem com a melhora do sintoma, é fundamental a busca por auxílio especializado para uma investigação completa, cujo objetivo é encontrar a causa e iniciar o tratamento correto quanto antes.
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