Um grande contingente de pessoas sofre, nos dias de hoje, com problemas durante o sono, seja em função da rotina estressante das grandes cidades, seja de questões patológicas ou de outras causas mais pontuais. Sendo assim, entender melhor o exame e descobrir onde realizar uma polissonografia em São Paulo pode ser muito importante.
Apesar de não ser tão conhecida do público em geral, a realização desse tipo de avaliação tem um imenso valor diagnóstico e pode auxiliar o médico a traçar uma conduta muito mais precisa e vantajosa para o paciente, melhorando sua qualidade de vida. Confira o conteúdo a seguir e aprenda mais sobre esse tema.
A polissonografia é um tipo de exame que tem, como principal intenção, fazer uma análise da qualidade do sono e, como isso, identificar problemas e diagnosticar doenças relacionadas com esse período. Na realidade, são feitos diversos testes ao mesmo tempo e em continuidade ao longo da noite da avaliação.
O paciente fica com diversos eletrodos e o médico poderá checar as mais diversas variações que poderão ou não ocorrer em determinados parâmetros de certas áreas do organismo humano, como atividade cerebral, movimentos dos olhos, atividade dos músculos e respiração, cujos dados serão traduzidos em forma de gráficos.
Como dissemos, a polissonografia é indicada para o estudo da qualidade do sono, a análise de quadros patológicos e, eventualmente, para avaliar a eficácia de tratamentos propostos para certas situações. Existem várias modalidades do exame, com sensibilidades e especificidades distintas, que são adequadas à suspeita diagnóstica.
O mais comum é a indicação para pessoas que roncam de maneira intensa, incomodando inclusive os cônjuges e a família, bem como apresentando um sono pouco reparador. O mesmo vale para pacientes que sofrem de enxaqueca, obesidade, hipertensão, arritmias cardíacas, dores faciais e assim por diante.
Quem já tem o diagnóstico de apneia do sono e está sob tratamento terapêutico com CPAP, por exemplo, pode ser submetido a uma polissonografia para verificar possíveis queixas ou fazer a titulação adequada do aparelho, que é imprescindível para a medição da pressão positiva que será usada para beneficiar esse indivíduo.
O exame também pode ser importante para quem usa próteses de avanço mandibular ou foi submetido à cirurgia para corrigir o problema, como forma de avaliar a qualidade do sono nesses indivíduos depois dessas condutas. Uma polissonografia basal também deve ser feita antes do teste de latência em suspeitas de narcolepsia.
Para a realização do exame, é essencial que os pacientes passem uma noite em um local preparado para isso — no caso, uma clínica especializada. Ao chegar lá, a pessoa receberá a aplicação de sensores e eletrodos em sua pele, que permitirão a captação das correntes elétricas que são emitidas durante o período de sono.
Eles farão a análise e o devido registro de alguns parâmetros do organismo do paciente, como a sua atividade cerebral, os movimentos dos olhos, a atividade muscular e a respiração. Feito isso, o médico responsável avaliará detalhadamente todo o processo de sono, identificando a presença de possíveis anomalias e patologias.
Vale lembrar que, para que o exame respeite todas as normas internacionais vigentes sobre o tema, a presença de, pelo menos, dois técnicos de laboratório é exigida durante toda a noite. Além disso, a polissonografia deve ser feita em um local preparado, que ofereça conforto idêntico ao de uma residência.
O exame não é invasivo, não apresenta efeitos colaterais e não causa nenhum tipo de dor, a não ser uma eventual e discreta irritação de pele causada pela cola usada para fixar os eletrodos. No entanto, a polissonografia pode ser desconfortável em função da mudança e, se houver prescrição médica, pode ser usado um indutor de sono.
Como acontece em qualquer outro exame, são recomendados alguns cuidados para quem realizará a polissonografia. É indicado, por exemplo, evitar o consumo de bebidas que contenham cafeína, como o próprio café, energéticos e refrigerantes no dia anterior. O mesmo vale para cremes e géis que dificultem a fixação dos eletrodos.
O uso de medicações habituais deve seguir as orientações médicas, sem mudanças por conta própria. Também é recomendável levar pijamas e roupas confortáveis, até mesmo para facilitar que a pessoa adormeça. Terminado o exame, os pacientes podem retomar suas atividades comuns normalmente, sem a necessidade de repouso.
As principais patologias que podem ser identificadas e mensuradas durante a polissonografia são a apneia obstrutiva do sono, roncos excessivos, insônia, arritmias que ocorrem durante o período noturno, sonambulismo e narcolepsia. Também estão nessa lista a síndrome das pernas inquietas, bruxismo e terror noturno, entre outras.
Como dissemos, nos dias de hoje, a automatização dos processos permite uma análise bastante eficaz e uma organização incrível das informações obtidas durante o exame. O profissional responsável fará a interpretação desses dados por meio da análise visual e de uma classificação manual de todo o procedimento por períodos de 30 segundos.
Essa pré-classificação é efetuada pelo técnico e, depois, tudo será revisto pelo médico responsável. Terminada essa etapa, é elaborado um relatório, no qual constarão todas as informações e a conclusão do estudo. Nas melhores clínicas de polissonografia em São Paulo, esse documento é redigido mediante rígidas recomendações internacionais.
Vale ressaltar que, em casos nos quais exista alguma alteração ou problema, o médico correlaciona esses dados com o histórico clínico do paciente, exames antigos e as suas patologias pregressas, para chegar a um diagnóstico completo e que permita a abordagem adequada, traçando um ótimo plano de tratamento.
Depois de ler este conteúdo, você já deve ter percebido a importância que esse exame pode ter na vida de um paciente e, caso você tenha algum dos sintomas que citamos, ronque excessivamente ou não tenha uma boa qualidade de sono, não hesite em procurar uma boa clínica de polissonografia em São Paulo!
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