Desvio de septo nasal: conheça os sintomas

Você sente dificuldade em respirar, mesmo quando está saudável e em repouso? Você tem dores de cabeça e não sabe a razão, ou sangramentos nasais, que acontecem sem motivo aparente? Esses são alguns dos sintomas do desvio de septo nasal, que pode atrapalhar muito sua vida e que você ao menos sabe de sua existência.

Cansaço, boca seca, apneia do sono e muitas outras condições, podem ser sintomas de algo que parece tão simples, mas pode ser tão incômodo: um septo nasal com desvio. O septo nasal é a parede que separa uma narina da outra, dividindo as cavidades nasais.

Quando existe um desvio nessa parede, a obstrução no nariz pode ser fonte de muitos sintomas, capazes de trazer muito desconforto. Se você percebe que uma de suas narinas é maior que a outra e acha que isso atrapalha sua respiração, as chances são grandes de que a fonte de muitos de seus problemas de saúde, seja um desvio de septo nasal – mas para ter certeza, é melhor se consultar com um otorrinolaringologista.

O que é o desvio de septo nasal?

​Mas antes de tudo, o que é o desvio de septo nasal? Primeiramente, precisamos definir o que é o septo nasal. O septo nasal é uma estrutura composta por uma parte óssea e outra cartilaginosa, ambas revestidas por mucosa. O septo é responsável por separar uma narina da outra, o que deveria acontecer de maneira uniforme, formando duas narinas idênticas, mas isso raramente acontece.

Portanto, o desvio de septo nasal é nada mais que um desvio nessa parede que separa as cavidades nasais, o que pode não trazer nenhum problema. No entanto, quando o desvio do septo nasal é fonte de dor ou afeta a saúde, pode ser corrigido por meio de uma simples cirurgia, a septoplastia, que costuma durar cerca de duas horas – mas só poderá ser realizada em caso de problemas de saúde, decorrentes do desvio, não puramente para a estética.

Diferentes graus do desvio de septo

Existem diferentes graus do desvio de septo nasal, que podem ser medidos pelo nível do afastamento do centro do nariz para a parede lateral, sendo o nível de obstrução proporcional ao desvio observado, ou seja, quanto maior for o desvio, maior será a obstrução. É comum que maiores níveis de desvio venham acompanhados de mais sintomas.

Enquanto algumas pessoas têm desvios unilaterais, que obstruem somente cavidade da direita ou da esquerda, mas há ainda quem possui desvios bilaterais, nos quais existe mais de um desvio de septo. Para descobrir seu nível de obstrução, pode ser feita uma rinomanometria, um exame que mede o fluxo de ar e a resistência da passagem do ar em cada narina, separadamente.

Sintomas do desvio de septo nasal

Ao mesmo tempo que o desvio de septo nasal pode existir sem sintomas, existem alguns problemas recorrentes, que surgem da obstrução nasal e que não podemos deixar de mencionar. Entre os sintomas de desvio de septo nasal, o principal a ser citado é a dificuldade de respirar pelo nariz tanto em repouso, quanto durante atividades físicas.

Outros sintomas decorrentes da obstrução nasal são o cansaço, pior qualidade de sono, a secura na boca (especialmente durante a noite) e outros distúrbios do sono, como roncopatia e apneia do sono. Além disso, o desvio de septo nasal pode ocasionar sangramentos, formação de crostas, rinite e sinusite crônicas. Dor de cabeça, dor no rosto e nariz entupido, também são sintomas recorrentes.

Dessa forma, os principais são:

  • Dificuldade de respirar;
  • Dor de cabeça;
  • Cansaço;
  • Pior qualidade de sono.

Causas do desvio de septo

O desvio de septo nasal pode ocorrer por vários motivos diferentes. Acidentes ou traumas na região do nariz, são uma das principais causas que podem ocorrer tanto em crianças, como em adultos. Com frequência, o desvio de septo nasal se mostra um distúrbio congênito, ou seja, que veio desde a formação do feto, ou manifestou-se a partir da infância.

Além disso, outras possíveis causas para o desvio de septo nasal incluem processos inflamatórios repetitivos, processos infecciosos, processos alérgicos crônicos ou cirurgias mal sucedidas.

Diagnóstico do desvio de septo nasal

O diagnóstico do desvio de septo nasal deve ser realizado por um médico especialista em otorrinolaringologia. Inicialmente, deve ser feito um exame clínico simples, utilizando um instrumento para abrir e visualizar o interior das narinas. Então, caso a suspeita de seu otorrinolaringologista seja o desvio de septo nasal, deve-se realizar exames mais completos para ter certeza.

Em primeiro lugar, para descobrir se há obstrução nasal, é feito um exame de tomografia computadorizada dos seios da face, que garante uma visão mais detalhada dos seios nasais.

A nasofibrolaringoscopia também é usada para esse propósito, consistindo na introdução de uma pequena câmera pela narina interna, laringe e faringe, avaliando o aspecto da mucosa e seus pontos de contato.

Outro exame é a rinomanometria, que mede o quão difícil é a respiração por cada narina, através da medição do diferencial da pressão e fluxo aéreo transnasal. Junto com a rinomanometria, é realizada a rinomanometria acústica, que calcula, desde a narina até a nasofaringe, as áreas transversais nas cavidades nasais. Um diagnóstico de desvio de septo nasal, não pode ser feito por meio de um teste específico de permeabilidade nasal.

Tratamento do desvio de septo

A única forma que existe para curar o desvio de septo nasal, é a cirurgia de septoplastia, que só é feita em pacientes que apresentam danos sofridos devido à obstrução. O procedimento é realizado por um otorrinolaringologista e consiste em uma pequena incisão que permite deslocar a pele para, então, ter acesso para a remoção do excesso de tecido, seja ele ósseo ou cartilaginoso. A cirurgia costuma ser feita sob anestesia geral e tem duração de cerca de duas horas, mas os pacientes, geralmente, recebem alta no mesmo dia.

Além disso, existem tratamentos que aliviam os sintomas do desvio de septo nasal e aumentam a permeabilidade do nariz, como anti-histamínicos, descongestionantes ou até irrigações e lavagens nasais com soro fisiológico. No entanto, é necessário lembrar que você nunca se deve automedicar, mas realizar consultas com médicos especialistas.

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