Cirurgia de sinusectomia maxilar: Saiba como é feita e quanto tempo dura

A sinusite é uma doença bem comum que acomete milhares de brasileiros. O problema se torna ainda pior quando as crises de sinusite são frequentes e fortes, fazendo com que o acometido não consiga viver sua vida normalmente. Nesses casos, o tratamento para essa doença é indispensável e, muitas vezes, a única solução é a realização da sinusectomia maxilar.  

A sinusectomia é uma cirurgia e, como tal, possui seus riscos e contraindicações. Por causa disso, é preciso que o paciente saiba quando optar por sua realização, como essa cirurgia é feita e quanto tempo dura todo o processo para, então, determinar se ele quer realizá-la ou não. 

De todas as formas, é crucial ter um bom médico especializado em otorrinolaringologia para que o tratamento seja o melhor possível e a sinusite deixe de ser um problema frequente. 

Quando optar pela sinusectomia?

A sinusectomia é uma cirurgia que tem como finalidade tratar e melhorar crises de sinusite. Entretanto, esse não é o primeiro tratamento que os médicos irão indicar, geralmente os profissionais optam por receitar antibióticos que, em tese, irão diminuir o problema. Se os medicamentos não funcionarem, faz-se a sinusectomia. 

O valor desse procedimento pode variar muito dependendo da complexidade do caso do paciente, da experiência do cirurgião, dos honorários da equipe médica, e do custo do centro cirúrgico, porém é possível que o paciente tenha de desembolsar entre R$10.000 e R$25.000 se não tiver plano de saúde.

Ainda assim, o primeiro passo para saber se é realmente necessário fazer a sinusectomia é ter sinusite, que pode ser aguda, crônica ou de repetição. A aguda corresponde a uma crise específica, em que não o caso não acontece com frequência (nesses quadros, a cirurgia não é feita). A crônica é a patológica, que é inerente ao paciente e a de repetição são crises que acontecem com certa frequência. 

A sinusite é uma inflamação que ocorre nos seios faciais, que são cavidades faciais revestidas por mucosas que estão localizadas na testa, ao redor dos olhos e na bochecha. O processo pode acontecer tanto por causa de um quadro infeccioso, quanto por uma alergia.

Os sintomas mais presentes nas crises de sinusite são dores na face e na cabeça, nariz entupido (fazendo com que o paciente tenha que respirar pela boca), secreção na garganta e no canal nasal, que pode contar com a presença de pus, falta de olfato e tosse. 

O quadro de sinusite pode acontecer de diferentes formas. Há situações em que somente um seio facial fica inflamado e, por isso, obstruído, já em outras mais de um seio passa por esse processo infeccioso ou de alergia. No segundo caso, o nome dado para esse tipo de crise de sinusite é pansinusite. 

Existem, nesse sentido, alguns exames que devem ser feitos para primeiro diagnosticar a sinusite e, caso não seja possível tratar o caso com o uso de medicamentos, depois verificar se a saúde do paciente está em dia para que a sinusectomia possa ser realizada. 

Alguns desses exames são de imagem, como tomografia dos seios faciais e a ressonância magnética, para verificar se realmente está havendo um processo infeccioso recorrente e se o quadro realmente se encaixa como sinusite. Além desses, um exame bem comum é a nasofibrolaringoscopia. 

Talvez agora, você esteja se perguntando como é feita a cirurgia. O processo da sinusectomia inicia-se anteriormente ao dia da cirurgia em questão, tendo o seu início nos exames que devem ser feitos para garantir que o paciente está apto a passar por essa operação. Esses exames são hemograma completo, coagulograma, Rx de tórax, eletrocardiograma e outros que vão variar de paciente para paciente. 

Esses exames não são somente para verificar se o paciente poderia passar por uma cirurgia do tipo, mas também para perceber qual é a gravidade da sinusite, quantos seios nasais estão obstruídos e o quão próximos eles estão de vasos sanguíneos importantes ou dos olhos, uma vez que essas são variantes que aumentam a complexidade da cirurgia. 

Após a realização de todos esses exames, quando a situação específica do paciente já está analisada, chega o momento de marcar a cirurgia. A anestesia utilizada é, na maioria das vezes, a geral. Essa escolha tem como principal objetivo tornar o processo mais confortável para o paciente e mais fácil para o médico. 

Atualmente, a maneira mais comum de realização da sinusectomia é por meio da videoendoscopia. Nesse caso, uma câmera é acoplada a um endoscópio que é inserido em uma ou nas duas cavidades nasais do paciente e o médico consegue visualizar os óstios nasais e realizar, assim, a cirurgia. 

Durante a sinusectomia, pode ser que o médico detecte a presença de polipose nasal, assim como de lesões suspeitas ou tumores. Nesse caso, a retirada desses itens encontrados é feita ainda durante a cirurgia e, posteriormente, levamos para análise. 

 

Quanto tempo dura?

Para contar de maneira correta todo o tempo de duração da sinusectomia, é preciso levar em consideração todo o processo, desde os primeiros exames realizados até o período de recuperação que ocorre após a realização da cirurgia. 

O tempo dos exames que precisam ser feitos para que o paciente seja liberado para a cirurgia vai variar de acordo com a realidade de cada caso. Entretanto, é possível estimar que esse período dura cerca de 1 a 2 meses. 

O tempo que o paciente permanece internado depois da cirurgia também varia de acordo com a complexidade da cirurgia e o quadro de saúde do paciente, entretanto, na maioria das vezes, essa internação dura em torno de 24 horas. 

A maioria dos pacientes que realizam a sinusectomia se recuperam e estão liberados para voltar a fazer suas atividades normalmente em 30 dias, mas isso também pode mudar de acordo com o quadro do paciente e a resposta de seu organismo após a realização da cirurgia. 

Na fase do pós-operatório, é preciso que os pacientes tenham alguns cuidados, como lavar o nariz com soro fisiológico, evitar ficar saindo quando o sol está muito forte, tomar todos os remédios receitados na hora certa, ingerir alimentos mais leves e preferencialmente gelados e fazer compressas frias no rosto com a frequência indicada pelo médico.Todo o tratamento de sinusite, seja com ou sem necessidade de realização da sinusectomia maxilar, precisa do acompanhamento de um bom médico otorrinolaringologia. Conheça o quadro de profissionais da Otorrino Paulista e agende sua consulta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Como posso te ajudar
Enviar WhatsApp