Tratando-se do tema saúde temos um grande problema na laringologia: a cefaleia rinogênica. Ela é definida por uma dor de cabeça de causa nasal, localizada na face e ao redor dos olhos. Essa dor pode ser confundida com sintomas de sinusite. Embora tenham sintomas parecidos, não é a mesma coisa.
Esse tipo de cefaleia tem origem em pontos que apresentam contato mucoso entre estruturas do nariz. A dor só pode ser identificada por um especialista, no caso, um otorrinolaringologista, sendo o tratamento mediado pelo mesmo profissional. Essa variação não é tão comum, mas não deixa de ser frequente. É algo de grande incômodo, mas que apresenta um tratamento acessível.
Causas da cefaleia rinogênica
A principal origem é o desvio do septo nasal. É algo bem comum que aflige grande parte dos brasileiros. Porém, caso seja acentuado, pode causar um atrito maior com as mucosas, sendo o ponto que origina a dor constante. Para a descoberta do problema, é preciso que o otorrinolaringologista realize um exame e um estudo clínico, uma vez que a doença assemelha-se com outros tipos de cefaleia. A cirurgia de correção do septo pode ser uma saída, dentre muitas outras formas de tratamento.
Segundo o Dr. Rafael Rossetti (CRM 157606), “a cefaléia rinogênica é uma dor de cabeça cuja causa está relacionada a alguma alteração nasal. O bloqueio da drenagem dos seios paranasais por espessamento mucoso e variações anatômicas podem predispor o acúmulo de secreção e, consequentemente, levar a um processo infeccioso agudo. O contato entre mucosas opostas, como por exemplo, o septo nasal desviado que toca a parede lateral do nariz, a má ventilação dos seios paranasais, o aumento da pressão pela presença de pólipos nasais nos meatos, podem ser fatores que desencadeam esse tipo de dor de cabeça”, explica o otorrinolaringologista.
Essa dor pode apresentar diferentes níveis de intensidade, podendo comprometer atividades diárias e causando problemas maiores de saúde. Portanto, é preciso ter muita atenção e cuidado, buscando sempre o tratamento adequado e o auxílio médico, optando por não se automedicar.
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