Você já ouviu falar no caseum amigdaliano? São bolinhas esbranquiçadas ou amareladas localizadas nas amígdalas, mais precisamente nas criptas amigdalianas. Elas se desprendem quando a pessoa tosse, espirra, engole a saliva ou comprime a região. O tamanho e a quantidade dessas bolinhas variam, e nem sempre elas surgem nas duas amígdalas.
Na verdade, trata-se de uma placa bacteriana mais espessa, pegajosa e compacta. Portanto, o caseum amigdaliano é formado por microrganismos, restos de alimentos, células descamadas da mucosa bucal e proteínas presentes na saliva. Muitas vezes, eles são eliminados sem que a pessoa perceba, já que são engolidos.
Porém, quando são sentidos soltos na boca, o melhor a fazer é expeli-los sem espremê-los. É que essas bolinhas têm o odor malcheiroso e bastante forte, daqueles que ficam impregnados. De acordo com estudo publicado na Oral and Maxillofacial Radiology (Kim et al., 2018), caseum foi diagnosticado em 30,3% de 3.886 pacientes examinados.
Neste post, vamos explicar quais são as causas, os sintomas e o que fazer se você notar a presença de caseum amigdaliano em sua boca. Confira!
O caseum amigdaliano surge por diferentes motivos. São eles!
A falta de escovação dos dentes e higienização bucal regulares, incluindo a limpeza adequada da língua, favorece a alta concentração de bactérias na boca, as quais podem causar doenças como gengivite, cárie e, ainda, o aparecimento de caseum amigdaliano.
A quantidade e a qualidade da saliva são importantes para auxiliar na autolimpeza da nossa boca. Quando há um fluxo salivar menor ou ineficiente (mais viscoso), o risco de formação de caseum aumenta. Aliás, determinados medicamentos — para depressão e hipertensão, por exemplo — deixam a boca seca, favorecendo o aumento de bactérias e o surgimento das indesejadas bolinhas.
As criptas amigdalianas são pequenas cavidades nas amígdalas. Quando elas são muito profundas, contribuem para a formação e o acúmulo de matéria orgânica, ou seja, de cáseos.
Doenças alérgicas, como sinusite e rinite, resultam na concentração de muco, que normalmente escorre pela garganta. Acontece que a secreção também pode ficar presa nas amígdalas, condição propícia para o aparecimento de caseum amigdaliano.
Além disso, a presença de caseum na boca está relacionada a infecções como amigdalites e faringites, doença periodontal e saburra lingual.
Os principais sintomas do caseum amigdaliano são os seguintes:
A boa notícia é que o caseum amigdaliano não representa perigo. Porém, dado os sintomas desconfortáveis que geram, o ideal é procurar o médico para removê-los de forma mecânica. Para evitar novas formações, é possível realizar cauterização com laser, diminuindo assim as criptas amigdalianas.
A cirurgia de remoção das amígdalas (amigdalectomia) só é indicada nos casos em que os demais tratamentos e métodos preventivos não surtem o efeito desejado. Algumas dicas para combater o surgimento de novos cáseos são as seguintes:
Entendeu tudo sobre o caseum amigdaliano? Se eles aparecerem em sua boca, procure o médico otorrinolaringologista de imediato. Esse é o profissional mais indicado para realizar o diagnóstico e recomendar o tratamento correto. E lembre-se de tomar os cuidados necessários para manter a sua saúde sempre em dia, combinado?
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