Ter um estilo de vida saudável e cuidar bem da sua saúde é essencial para ter boas noites de sono. Diversos problemas e doenças acabam prejudicando a hora mais importante do dia, pois é nela que conseguimos abastecer o nosso corpo com tudo o que precisamos para ter um ótimo dia. Porém, alguns distúrbios do sono podem alterar essa questão, não deixando o corpo descansar como precisa. Esse é o caso da apneia do sono.
Tal doença tira, literalmente, o sono de muitos brasileiros e é responsável por desencadear várias outras, podendo agravar ainda mais a situação. Sendo assim, separamos neste post tudo o que você precisa saber sobre a apneia do sono, desde os sintomas até as formas de tratamento.
Você sabe o que é apneia do sono? Sabe como tratá-la? Caso tenha dúvidas, fique de olho na postagem abaixo e confira tudo de mais importante sobre o assunto.
A parada momentânea da respiração durante o sono é conhecida como apneia do sono, que não pode ser caracterizada por um simples ronco. Nesse caso, existem ruídos ou, então, uma interrupção de pelo menos cinco vezes, em um período de apenas uma hora, durante toda a noite de sono.
Nem todos os indivíduos que sofrem com essa doença percebem que estão doentes, e isso pode ser extremamente perigoso. As pausas durante o sono podem significar uma redução na quantidade de oxigênio, elevando os batimentos cardíacos e estimulando a contração dos vasos sanguíneos. Tudo isso pode acarretar futuramente doenças como pressão alta e arritmia cardíaca.
A apneia do sono é causada pela obstrução das vias respiratórias, por causa de uma desregulação dos músculos localizados na faringe. No entanto, uma má alimentação, o excesso de gordura e de bebidas alcoólicas, bem como a utilização de tabaco, podem agravar a condição.
Essa doença possui diversos sintomas e eles podem variar de pessoa para pessoa. Muitas vezes, a idade, o peso e o gênero podem influenciar nos impactos da diminuição da frequência respiratória durante o horário de sono, por esse motivo, é importante sempre ficar atento.
Os principais sintomas são:
Além de tudo isso, os homens podem, até mesmo, apresentar impotência sexual, enquanto as mulheres podem ter uma diminuição da libido. Outro sintoma muito comum e aparente das pessoas que sofrem com a apneia do sono é a sensação de não conseguir descansar. Isso porque, mesmo que tenham dormido durante a noite, elas normalmente relatam acordar com fadiga excessiva e com dificuldades para enfrentar o restante do dia.
Caso você identifique algum desses sintomas, procure um médico especialista para ajudar. Essa é uma doença “silenciosa” que pode agravar e desencadear outros sintomas e consequentemente outras doenças e/ou transtornos. Ademais, por muitas vezes não perceber, o indivíduo não consegue distinguir o cansaço causado pela apneia do sono do cansaço do dia a dia. Então, é importante que os familiares, o parceiro ou parceira estejam sempre atentos aos sintomas.
Ronco da apneia do sono | Foto: Freepik
Basicamente, existem três tipos de apneia do sono: a obstrutiva, a central e a mista. Além desses três tipos, que são os mais comuns, há nos escritos médicos a manifestação da apneia do sono temporária, ou seja, que acontece normalmente por causa de algum outro problema de saúde, que acaba impedindo a passagem do ar durante a respiração.
Alguns desses problemas, que podem levar ao quadro temporário, são: inflamação nas amígdalas, tumores e pólipos (crescimento desordenado das células do tecido de um órgão, que pode ocasionar em um tumor, seguido de um câncer) na região do pescoço ou nas vias aéreas superiores.
Logo abaixo, explicaremos mais sobre cada um dos tipos de forma breve.
Essa é a mais recorrente de todas. Ela acontece quando existe uma obstrução das vias aéreas superiores, durante o período de sono do indivíduo. Mas por quais razões isso acontece? Algumas das principais causas são: o relaxamento dos músculos que ficam responsáveis pela respiração e o estreitamento ou alteração anatômica no trato respiratório superior (parte do corpo humano que envolve principalmente a parte do pescoço e do nariz);
Essa é mais comum em pacientes que tiveram alguma enfermidade com gravidade moderada ou alta, em parte do sistema nervoso central. As pessoas que sofreram AVC ou alguma outra doença considerada degenerativa, no cérebro, podem perder ou ter sua capacidade de regular corretamente a respiração na hora do sono reduzida, podendo levar a uma insuficiência respiratória parcial ou total durante o período de descanso;
Acontece quando o paciente é acometido de uma junção dos dois outros tipos de apneia do sono citados acima, sendo que esse caso é raro.
A polissonografia pode ser considerada como um conjunto de vários testes diferentes, como: eletrocardiograma, eletroencefalograma e o eletromiograma, sendo o exame mais indicado para o paciente que vai ao médico especialista, buscando identificar se possui ou não a doença.
Esse exame consiste, basicamente, em uma análise da qualidade do sono por meio da aferição das ondas cerebrais, da frequência cardíaca e do nível de atividade dos músculos, que são responsáveis pelo controle da respiração.
Outra forma, também, é a aferição do nível do oxigênio no sangue com a ajuda de um aparelho de oximetria. Depois de todos esses dados e exames em mãos, o médico responsável vai conduzir a situação apontando se há a presença da apneia, qual é o tipo e quais os riscos e explicar a motivação desse aparecimento.
A apneia do sono por si só já é bastante preocupante, principalmente pelo fato de impedir um estilo de vida saudável, já que acaba aumentando o cansaço e a fadiga, além de ser responsável por outras doenças. Ela pode ser considerada grave quando começa a ultrapassar os limites normais previstos, ocasionando em uma consequência mais grave, como os tumores, por exemplo.
Antes de tudo, é indispensável conhecer a origem do distúrbio para que o especialista seja capaz de determinar o tratamento. Dependendo do que foi identificado, o médico vai orientar e conduzir o tratamento de forma diferenciada.
As apneias mais leves, normalmente provocadas pelo hábito de respirar pela boca, costumam ser tratadas com dilatadores nasais. No entanto, para quem possui a mandíbula curta, os aparelhos ortodônticos, que são feitos sob medida, são os mais indicados, uma vez que facilitam a passagem de ar.
Uma das formas mais eficazes de resolver a apneia do sono é utilizando de um mecanismo chamado CPAP — sigla que designa a pressão positiva contínua nas vias aéreas, em inglês. Assim como diz o nome, trata-se de uma máscara que vai ser encarregada de cobrir o nariz e a boca, jogando o ar para as vias respiratórias. O CPAP é considerado o padrão-ouro no tratamento da apneia do sono, mas caso a razão do problema seja uma incorreção anatômica, o mais solicitado são as cirurgias.
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