Poder sentir o perfume de alguém que você gosta, o aroma de uma flor que acabou de ganhar e perceber quando a sua comida favorita está sendo feita, são sensações inexplicáveis. Passar por esses momentos só é possível por conta do olfato. A olfação é o primeiro de todos os cinco sentidos a desenvolver-se embriologicamente e é de extrema importância para todos. Pois, além de trazer boas sensações, serve como um alerta para detectarmos alimentos estragados e gases tóxicos, além de ser um ótimo aliado do paladar no momento de degustarmos alimentos. Sem ele, os gostos não seriam os mesmos: metade do sabor é cheiro.
Infelizmente, muitas pessoas acabam perdendo esse sentido por meio de dois distúrbios da olfação: hiposmia e anosmia. Adquirir essas patologias consequentemente acarreta na perda do paladar. A hiposmia é a perda parcial do olfato, já a anosmia representa a perda total. Esses distúrbios atingem metade da população entre 65 e 80 anos e em torno de 75% da população acima dos 80 anos de idade.
Em entrevista, a Dra. Claudia Izzo Palandrani (CRM 138953), especializada em otorrinolaringologia, relata que esses dois distúrbios do olfato podem acontecer por diversas causas, sendo as principais: doença nasal e sinusal obstrutiva – como pólipo nasal, tumor e deformidade óssea. Além dessas, ter um resfriado, traumatismo cranioencefálico, e o próprio envelhecimento, também são alguns dos motivos.
Existem também causas congênitas: algumas pessoas já nascem com uma doença que ocasiona a perda do olfato. Outros fatores que influenciam são: exposição a tóxicos, tabagismo, alguns medicamentos e tumores. A especialista ainda conclui dizendo que até alterações psiquiátricas, como a depressão e a esquizofrenia são motivos que podem influenciar nessa perda.
Em relação à duração desses distúrbios, a médica afirma que depende muito da causa: “Por exemplo, em um resfriado é normal ter, por um período, e depois o problema resolver-se. Ou se você tem um pólipo, ou algum tumor, dependendo do caso, removendo, a pessoa volta a sentir o olfato normal. Mas tem causas que não: se é um trauma cranioencefálico, ou uma neoplasia, às vezes é irreversível”.
Para cada causa existirá uma forma de tratamento mais adequada, é preciso pesquisar e fazer o diagnóstico correto para conseguir encontrar a melhor solução. Mas ele pode ocorrer por meio do uso de antibióticos, descongestionantes, corticoides tópicos e imunoterapia. Em alguns casos, cirurgias podem ser necessárias. Entre as mais comuns estão: polipectomia (retirada de uma massa nasal), septoplastia (correção de desvio de septo) e cirurgia de seios paranasais (diminuição das áreas de contato de mucosa ao nível das regiões de drenagens do seio da face).
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