Seu organismo reage mal a determinados cheiros? Quando está em ambientes fechados, seus olhos lacrimejam, surgem corrimentos no nariz e começa uma série de espirros que parecem não ter fim? Esses são alguns dos principais sintomas da rinite alérgica.
Esse tipo de alergia atinge pessoas de qualquer idade e é considerado um problema crônico. Portanto, não tem cura, mas pode ser controlado por meio de tratamento e acompanhamento médico adequado.
Neste post, vamos abordar o que é rinite alérgica, quais as causas e os sintomas, como diagnosticar e tratar o problema. Continue a leitura para conferir!
A rinite alérgica é uma reação exagerada a substâncias denominadas alérgenos, que estão presentes no ar. Tal reação é uma tentativa de defesa do organismo contra partículas estranhas, as quais têm o nariz como porta de entrada.
A predisposição a ter esse tipo de alergia chega a 50% em pessoas cujos pais sofrem com o problema. Assim, quando esses indivíduos entram em contato com o alérgeno, a reação ocorre de imediato.
Em geral, isso acontece ainda na infância, embora a rinite também possa se manifestar mais tardiamente. Portanto, é um mito dizer que a crise alérgica atinge apenas as crianças.
Que a rinite alérgica surge devido à sensibilidade do organismo ao entrar em contato com determinadas partículas presentes no ar, você sabe. Mas, afinal de contas, quais são as causas desse tipo de alergia?
Fatores como a poluição são responsáveis pela piora do quadro alérgico. Porém, em grande parte, a fonte do problema está no interior de ambientes que frequentamos. A poeira, o pólen e até mesmo os alimentos estão entre os principais desencadeadores da reação.
Saiba mais a respeito dos agentes causadores da rinite!
A poeira doméstica é uma grande causadora da alergia. Isso porque ela é formada por diversas partículas que carregam restos de pelos de animais e insetos, bactérias, fungos e descamação de pele do homem e animal.
É preciso tomar cuidado com locais úmidos, pois eles propiciam o surgimento de ácaros, que se alimentam de fungos e de matéria orgânica presente na pele humana e de animais. Tal microrganismo costuma se instalar em colchões, travesseiros, sofás e poltronas.
A rinite provocada pelo contato com o pólen, por sua vez, costuma ocorrer sazonalmente, no período da primavera ou no começo do outono, quando os grãos minúsculos que fertilizam as plantas são dispersados em maior número no ar.
A alergia de origem alimentar é pouco comum e, quando ocorre, costuma atacar também o sistema gastrointestinal e a pele. Qualquer tipo de alimento pode provocar rinite alérgica, porém, os ovos, os peixes e o leite de vaca estão entre os que mais favorecem a reação.
Os principais sintomas da rinite alérgica gerados por causa do contato com os alérgenos são os seguintes:
Outros sinais desse tipo de alergia podem se manifestar ao longo de horas, tais como tosse, dor de garganta e cabeça, cansaço e irritabilidade, congestão nasal, inchaço na região dos olhos, olheiras e redução do olfato e da audição.
Ao notar os sintomas da rinite alérgica, é preciso procurar de imediato o médico. O otorrinolaringologista é o especialista em diagnosticar e tratar esse tipo de quadro. No caso das crianças, o otorrinopediatra é o profissional indicado.
Cabe ao paciente, relatar ao médico com detalhes os sintomas e, se possível, informar quando eles costumam aparecer. Essas informações são de grande importância para ajudar a descobrir qual tipo de alérgeno desencadeia a reação.
Porém, apenas os testes de alergia poderão comprovar a suspeita médica. Feitos na pele, eles revelam quais substâncias presentes no ar causam a rinite. São, portanto, indispensáveis para o correto diagnóstico.
Outra forma de investigar o agente causador é por meio de exames de sangue especiais. A alternativa é recomendada para quem não pode realizar o teste cutâneo, como nos casos de pacientes que apresentam reações alérgicas na pele.
O tratamento da rinite alérgica varia de acordo com o tipo, a idade do paciente, os sintomas e a gravidade. A realização de testes alérgicos pode ser necessária para a definição das medidas adequadas, que vão surtir o efeito esperado.
A partir daí, o médico poderá receitar antialérgicos e descongestionantes nasais para tratar a crise. O tratamento no longo prazo envolve o uso de remédios feitos à base de corticosteróides, os quais são aplicados no nariz. Eles trazem alívio ao melhorar a respiração, uma vez que amenizam ou evitam o quadro alérgico.
Porém, é importante lembrar que o sucesso do tratamento depende dos cuidados necessários para impedir o contato do paciente com os alérgenos. Afinal de contas, esse é o único método efetivo para prevenir as crises. Portanto, a higienização adequada dos espaços é fundamental.
Pessoas que têm rinite alérgica devem permitir a circulação de ar e a entrada do sol nos ambientes. A recomendação é fazer a limpeza apenas com pano úmido e eliminar os produtos químicos, assim como evitar o contato com perfumes e cheiros fortes. Cortinas, tapetes, carpetes e bichos de pelúcia não são indicados para o quarto, pois são fonte de poeira e ácaros.
A rinite alérgica também pode ser tratada com vacinas. Elas são recomendadas nas situações em que não se pode evitar o contato com as partículas causadoras da alergia ou quando os sintomas não desaparecem como o desejado após o uso de remédios.
Podem ser aplicadas injeções ou gotas sublinguais para diminuir as crises. Havendo resposta positiva a esse tipo de tratamento, o paciente pode interromper os medicamentos no decorrer do tempo, quando o organismo adaptar-se ao antígeno. Para tanto, é preciso o aval do médico.
E então, tirou suas principais dúvidas a respeito da rinite alérgica? Se você apresenta os sintomas desse tipo de alergia, não deixe de procurar ajuda especializada para tratar o problema o mais rápido possível.
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